1. Teodicéia
* Gnosologia
Tomista
* Os
sentidos
* O
conhecimento de Deus
A existência de Deus
(“As quinquae viae”)
* As
cinco vias
* Contexto
das cinco vias
* 1
Argumento do primeiro motor
* 2
argumento da primeira causa eficiente
* 3
argumento do existente necessário
* 4
argumento pelos graus do ser
* 5
argumento do governador supremo das coisas
Do primeiro motor
* Ato
e potência
* Motor
imóvel
* Caminho
de mutação
Da primeira causa
eficiente
* Ordem
das causas eficientes
* Impossibilidade
do infinito de causas eficientes
Do existente
necessário
* Sobre
a existência das coisas
* Sobre
a contingência das coisas
* Sobre
a contingência dos seres
* Causa
das coisas
Pelos graus do ser
* Graus
das coisas existentes
Ø
Observa-se no espetáculo
da criação e apoiam-se na experiência, que os revela os graus de perfeição a
partir dos quais nos elevamos ao Soberano perfeito.
Ø
Ele difere
totalmente dos argumentos de diversos filósofos anteriores ao Aquinate ,pois
estes se mantenham na ordem puramente idealista.
Ø
Distingue-se dos
anteriores porque não considera somente a operação, a geração, e a corrupção.
Contudo algo mais profundo e permanente ,que pertence à ordem mesma do ser,
isto é os degraus do ser.
Ø
Existem seres no mundo
que possuem mais ou menos vida, mais ou menos inteligência. Deve existir um ser
que seja soberano nestas coisas.
Ø
Logo, existe um ser
que seja causa de todas essas coisas por possuí-las ,pois em si reúne o
perfeito destas (Plenitude e predicados.
* A
perfeição e graus
Do governador
supremo das coisas
* Governo
supremo
Ø
Esta aplica e coroa
a 4 via – pois evidência a ordem nos graus mais ou menos perfeitos.
Ø
Este argumento é
chamado de cosmológico, pois é tirado da ordem do universo.
* Ordem
das coisas e governo
Ø
A ordem das coisas
supõe ordenação, e um ordenador supremo. Sendo este primeira inteligência e
sabedoria essencial.
Ø
Existe no mundo e na
natureza uma ordem particular, ou seja, uma inclinação de cada coisa para seu
próprio fim.
* Finalidade
Ø
Todas as coisas
pressupõem uma organização e harmonia aos quais se dirigem para um fim comum.
Isso nos leva a crer que exista um ordenador que seja supremo, perfeito, poderoso.
Propriedade de Deus
* Propriedade
do ser supremo
Todos os enunciados
relacionados sobre a essência de Deus em três pessoas subtrai-se a razão
natural e se baseia de exclusivo na fé.
* Deus
e o conceito tomista
Ø
A essência de Deus e
sua relação com o mundo é acessível ao homem até certo ponto.
Ø
Não podemos tocar a
Deus totalmente nem podemos definir a sua essência.
Ø
Para isso seria
necessário saber a que gênero ele pertence.
Ø
Não existindo nada
acima de Deus, só nos resta partir pela via ascendente sendo, porém esta
essencialmente negativa.
Ø
*
Conhecimento negativo da essência divina
* Prova
do movimento
Ø
Este ponto está intimamente
ligado as 5 vias; É mormente coroado pelo movimento.
* Absoluta
independência do tempo
Ø
Sendo Deus o primeiro
motor, segue-se em primeiro lugar, sua absoluta independência do tempo.
* Exclusão
de toda potencialidade de Deus
Ø
Deus é ato puro.
Nele não acontece mudança, ela é própria dos seres contingentes.
* Não
há composição em Deus
Ø
Em Deus não há composição,
Deus é seu ser.
Ø
Que Deus seja
totalmente simples se pode provar de várias maneiras:
1. Pelo que precede.
Como em Deus não há composição nem de partes quantitativas, pois não é um
corpo; nem de forma e de matéria, nem distinção de natureza e supósito; nem de
essência e ser; nem composição de gênero e diferença, nem de sujeito e de
acidente, fica claro que Deus não é composto de nenhuma maneira, mas totalmente
simples.
2. Porque todo
composto é posterior a seus componentes e dependente deles. Ora, Deus é o
primeiro ente, como já foi demonstrado (q.2 a.3).
3. Porque todo
composto tem uma causa. Assim as coisas que por si são diversas não conformam
uma unidade, a não ser por uma causa que as unifique. Ora, Deus não tem causa,
como foi demonstrado (q.2 a.3), sendo a primeira causa eficiente.
4. Porque em todo
composto, há de existir potência e ato, o que não há em Deus, porque, ou uma
das partes é ato em relação à outra, ou pelo menos as partes se encontram todas
em potência com respeito ao todo.
Conhecimento
analógico de Deus
* Via
negativo – conhecimento analógico
Ø
Mesmo que tenhamos
que seguir a via negativa de conhecimento, o homem permanece insatisfeito .
Ø
Assim ele parece
estéril redundando em um agnosticismo.
Ø
Por isso a par do
conhecimento negativo ,possuem um conhecimento analógico.
Ø
Significa que todos
os predicados explícitos ou implícitos de modo negativo ,aplicam-se a ele de
modo analógico.
Ø
Ele procura mostrar
assim a distância entre Criador e criatura e justificar os enunciados positivos
que o homem afirma sobre o Criador.
* Semelhança
e comparação
Ø
Com essa teoria ele
se opõe a teoria da iluminação. Ocorre aqui o princípio da semelhança e da
comparação.
* Criatura
imitadora
Ø
A criatura que imita
o Criador ,uma imitação de modo finito.
* Doutrina
da iluminação e Tomás de Aquino
* A)
as criaturas são semelhantes a Deus
Ø
São semelhantes por
serem causadas por ele. A causa deve conter seus efeitos.
* B)
Nada é unicamente predicável de Deus e das criaturas
Ø
Não existe nada que
possa conter ou predicar a Deus.
* C)
Certos predicados não são enunciados de modo puramente equívoco de Deus
Ø
Ainda que equívocos
nosso predicados remetam de certa forma a Deus, pois a identidade no nome não
se baseia em nenhuma relação com as próprias coisas.
* D)
Os predicados positivos são enunciados analogicamente de Deus e das criaturas.