Inicío

24 de outubro de 2011

Esquema Seminário Tomás de Aquino


1.           Teodicéia
*        Gnosologia Tomista
*        Os sentidos
*        O conhecimento de Deus
A existência de Deus (“As quinquae viae”)
*        As cinco vias
*        Contexto das cinco vias
*        1 Argumento do primeiro motor
*        2 argumento da primeira causa eficiente
*        3 argumento do existente necessário
*        4 argumento pelos graus do ser
*        5 argumento do governador supremo das coisas
Do primeiro motor
*        Ato e potência
*        Motor imóvel
*        Caminho de mutação
Da primeira causa eficiente
*        Ordem das causas eficientes
*        Impossibilidade do infinito de causas eficientes
Do existente necessário
*        Sobre a existência das coisas
*        Sobre a contingência das coisas
*        Sobre a contingência dos seres
*        Causa das coisas
Pelos graus do ser
*        Graus das coisas existentes
Ø  Observa-se no espetáculo da criação e apoiam-se na experiência, que os revela os graus de perfeição a partir dos quais nos elevamos ao Soberano perfeito.
Ø  Ele difere totalmente dos argumentos de diversos filósofos anteriores ao Aquinate ,pois estes se mantenham na ordem puramente idealista.
Ø  Distingue-se dos anteriores porque não considera somente a operação, a geração, e a corrupção. Contudo algo mais profundo e permanente ,que pertence à ordem mesma do ser, isto é os degraus do ser.
Ø  Existem seres no mundo que possuem mais ou menos vida, mais ou menos inteligência. Deve existir um ser que seja soberano nestas coisas.
Ø  Logo, existe um ser que seja causa de todas essas coisas por possuí-las ,pois em si reúne o perfeito destas (Plenitude e predicados.
*        A perfeição e graus
Do governador supremo das coisas
*        Governo supremo
Ø  Esta aplica e coroa a 4 via – pois evidência a ordem nos graus mais ou menos perfeitos.
Ø  Este argumento é chamado de cosmológico, pois é tirado da ordem do universo.
*        Ordem das coisas e governo
Ø  A ordem das coisas supõe ordenação, e um ordenador supremo. Sendo este primeira inteligência e sabedoria essencial.
Ø  Existe no mundo e na natureza uma ordem particular, ou seja, uma inclinação de cada coisa para seu próprio fim.
*        Finalidade
Ø  Todas as coisas pressupõem uma organização e harmonia aos quais se dirigem para um fim comum. Isso nos leva a crer que exista um ordenador que seja supremo, perfeito, poderoso.

Propriedade de Deus
*        Propriedade do ser supremo
Todos os enunciados relacionados sobre a essência de Deus em três pessoas subtrai-se a razão natural e se baseia de exclusivo na fé.
*        Deus e o conceito tomista
Ø  A essência de Deus e sua relação com o mundo é acessível ao homem até certo ponto.
Ø  Não podemos tocar a Deus totalmente nem podemos definir a sua essência.
Ø  Para isso seria necessário saber a que gênero ele pertence.
Ø  Não existindo nada acima de Deus, só nos resta partir pela via ascendente sendo, porém esta essencialmente negativa.
Ø   
*        Conhecimento negativo da essência divina
*        Prova do movimento
Ø  Este ponto está intimamente ligado as 5 vias; É mormente coroado pelo movimento.

*        Absoluta independência do tempo
Ø  Sendo Deus o primeiro motor, segue-se em primeiro lugar, sua absoluta independência do tempo.
*        Exclusão de toda potencialidade de Deus
Ø  Deus é ato puro. Nele não acontece mudança, ela é própria dos seres contingentes.
*        Não há composição em Deus
Ø  Em Deus não há composição, Deus é seu ser.
Ø  Que Deus seja totalmente simples se pode provar de várias maneiras:

1. Pelo que precede. Como em Deus não há composição nem de partes quantitativas, pois não é um corpo; nem de forma e de matéria, nem distinção de natureza e supósito; nem de essência e ser; nem composição de gênero e diferença, nem de sujeito e de acidente, fica claro que Deus não é composto de nenhuma maneira, mas totalmente simples.

2. Porque todo composto é posterior a seus componentes e dependente deles. Ora, Deus é o primeiro ente, como já foi demonstrado (q.2 a.3).

3. Porque todo composto tem uma causa. Assim as coisas que por si são diversas não conformam uma unidade, a não ser por uma causa que as unifique. Ora, Deus não tem causa, como foi demonstrado (q.2 a.3), sendo a primeira causa eficiente.

4. Porque em todo composto, há de existir potência e ato, o que não há em Deus, porque, ou uma das partes é ato em relação à outra, ou pelo menos as partes se encontram todas em potência com respeito ao todo.
Conhecimento analógico de Deus
*        Via negativo – conhecimento analógico
Ø  Mesmo que tenhamos que seguir a via negativa de conhecimento, o homem permanece insatisfeito .
Ø  Assim ele parece estéril redundando em um agnosticismo.
Ø  Por isso a par do conhecimento negativo ,possuem um conhecimento analógico.
Ø  Significa que todos os predicados explícitos ou implícitos de modo negativo ,aplicam-se a ele de modo analógico.
Ø  Ele procura mostrar assim a distância entre Criador e criatura e justificar os enunciados positivos que o homem afirma sobre o Criador.
*        Semelhança e comparação
Ø  Com essa teoria ele se opõe a teoria da iluminação. Ocorre aqui o princípio da semelhança e da comparação.
*        Criatura imitadora
Ø  A criatura que imita o Criador ,uma imitação de modo finito.

*        Doutrina da iluminação e Tomás de Aquino
*        A) as criaturas são semelhantes a Deus
Ø  São semelhantes por serem causadas por ele. A causa deve conter seus efeitos.
*        B) Nada é unicamente predicável de Deus e das criaturas
Ø  Não existe nada que possa conter ou predicar a Deus.
*        C) Certos predicados não são enunciados de modo puramente equívoco de Deus
Ø  Ainda que equívocos nosso predicados remetam de certa forma a Deus, pois a identidade no nome não se baseia em nenhuma relação com as próprias coisas.
*        D) Os predicados positivos são enunciados analogicamente de Deus e das criaturas.


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